Selecionamos 10 dicas de um bom clipping para uma agência. Uma das coisas mais desagradáveis num ambiente de assessoria de imprensa é receber um e-mail do cliente anexando uma notícia que a agência deveria ter enviado a ele. Em geral, o cliente escreve algo do tipo “para seu conhecimento” e só. É aquele constrangimento generalizado na área de atendimento e, em seguida, uma caça às bruxas para saber quem deixou passar a notícia. Digamos que isso, no mínimo, gera um mal-estar e um motivo a mais para ninguém querer assumir esse tipo de tarefa.
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A atividade de clipping funciona como um funil da assessoria e é a área pela qual os gestores de comunicação podem verificar se as tarefas delegadas foram cumpridas. Estamos nos referindo à clipagem de matérias impressas em jornais e revistas, minutagem de programas de rádio e TV, e views da área virtual. Para a agência não ser ‘furada’ pelo cliente, que é o pior dos mundos, levantamos 10 recomendações de especialistas na área. Acompanhe:
1. Entenda o negócio do cliente.
Só assim se poderá editar o conteúdo da informação, e traçar seu caminho de ida para a mídia e de retorno para a agência, por meio do clipping. Assessoria de imprensa é atividade de duas mãos: capta a informação no cliente e a encaminha a quem possa se interessar.
2. Entenda o produto do cliente
É possível que seu cliente trabalhe com vários produtos e serviços e cada um deles com apelos jornalísticos diferentes. Explore!
3. Conheça as mídias e as editorias dentro de cada veículo de comunicação
Não se pode enviar um material de moda a um jornalista que cobre saúde, ou vice versa. Acompanhe o histórico profissional dos grandes nomes de cada veículo e crie um relacionamento próximo e íntimo com eles. É importante saber quais são os seus estilos de escrita e por quais temas e abordagens eles mais se interessam. Essas informações vão fazer toda a diferença na hora do profissional de assessoria vender um release ou uma sugestão de pauta.
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4. Crie um mailing personalizado para o envio dos assuntos institucionais do cliente
Esse mailing especial deve ser compilado manualmente e deve incluir, geralmente, o pessoal que cobre negócios e da área de atuação do seu cliente. É interessante incluir endereço dos jornalistas para envio de convites para eventos especiais e inserir também os principais formadores de opinião da área.
5. Crie um mailing específico para produtos
Se forem produtos diferentes da mesma empresa como, por exemplo, um produto infantil e, ao mesmo tempo, um produto oftalmológico, é interessante criar mailings específicos para cada um.
6. Contrate fornecedores de clipping especializados
Quando falamos de veículos de comunicação estamos falando de impressos, rádio, TV e portais e sites de internet. Subsidie sua clipadora com os mailings personalizados que serão cruzados com os deles. Não se esqueça dos blogueiros que interessam para seu cliente.
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7. Monte a sua própria área de clipping interna com função estratégica
O objetivo desse pessoal não será o de recortar ou computar tempo de entrevistas em rádio e TV ou acompanhar blogs, isso é trabalho das clipadoras. Ao pessoal interno, cabe trabalhar em conjunto com esses fornecedores, orientando sobre o tipo de estatística que devem levantar, que tipo de relatório precisam entregar, etc.
8. Coloque toda a área de atendimento para atuar em clipagem durante a leitura matinal dos principais veículos
Se o atendimento não for constituído por editorias à moda dos veículos (Economia, Tecnologia, Moda, Saúde, etc.), melhor ainda, porque essa dica estimulará a integração. Os profissionais que trabalham com moda nos vários grupos de atendimento, por exemplo, podem receber uma tabela com nomes e objetivos dos clientes de moda dos demais grupos e, ao final da leitura, trocarão ‘figurinhas’ sobre os respectivos clientes.
9. Coordenadores e diretores da agência também devem colaborar ao final de suas leituras
Isso fortalecerá a área de clipping, assim como todos serão corresponsáveis pela atividade.
10. Visitas às clipadoras, pelo pessoal do atendimento e do clipping
Essas visitas são fundamentais para conhecerem os esforços diários dessas empresas para auxiliar o trabalho das agências. Será oportunidade para ver o quanto elas avançaram tecnologicamente. Há clipadoras de internet, por exemplo, que desenvolveram ferramentas de software poderosíssimas, com capacidade de captar informações do cliente de forma automatizada em mais de 10 mil blogs Brasil afora e, ainda, gerar relatórios ultrassofisticados.
A ideia é sempre pensar na contratação de uma clipadora como a consolidação de uma parceria entre esses fornecedores e os profissionais da agência. Sabendo aproveitar todas as potencialidades, ninguém mais deixará passar qualquer notícia relevante.
E então, o que achou? Conte para nós como sua agência tem evitado ser ‘furada’ pelo cliente.
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