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O bom trabalho da imprensa e o problema com os dados no Brasil

O bom trabalho da imprensa e o problema com os dados no Brasil

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Todos estamos vivendo um novo normal desde o início das medidas tomada pelos países para proteger seus cidadãos do novo corona vírus (covid-19) e junto com todos os profissionais de saúde na linha de frente do combate, a imprensa tem desempenhado um papel fundamental junto a sociedade.

Tão veemente criticada nos últimos tempos, não só no Brasil quanto no exterior, profissionais da mídia impressa, televisiva, radiofônica e até repórteres independentes tem trabalhado arduamente para nos informar e relatar todas as nuances envolvendo este capítulo da história mundial onde praticamente o mundo está parado.

Empresas tendo que se readequar ao período, planos de demissões em massa(ou sem planejamento), tentativas de se adequar ao trabalho remoto de forma acelerada, setores essenciais que ainda estão abertos para abastecer a população se adequando as melhores práticas de segurança, pequenos e médios empreendedores com negócios em risco (os que ainda não quebraram), desempregados ou impossibilitados de realizarem seus trabalhos lutam para receberem um auxílio do governo federal em forma de R$600.

Com escolas fechadas, as crianças estão dentro de casa e sem muita coisa para fazer, as instituições de ensino no geral não estão preparadas para o modelo a distância tem causado dores de cabeça aos professores e pais, isso sem contar o ensino médio e superior que passam por problemas semelhantes.

Para completar o cenário temos a economia em queda, o dólar em alta (passando dos R$5 durante quase todo o mês de Maio) e os líderes políticos não se acertando na forma como combater de forma mais eficaz e uniforme a pandemia. Enquanto governo federal, poder judiciário e legislativo não se entendem, fica a responsabilidade para estados e municípios de fazerem a gestão da crise, mas com um porém, com carta branca para utilizarem a verba liberada. Somente após todo este período que vamos saber exatamente o buraco deixado nos cofres públicos de um país que já estava em dificuldades.

Com aproximadamente 3 meses deste cenário, pelo ao menos no Brasil, esta é a situação. No Brasil são mais de 685.427 casos confirmados de Covid-19 e 37.312 mortes causadas pela doença, números esses constantemente divulgado pelas mídias brasileiras e repercutidos no mundo inteiro. O quadro é tão sério que os olhos do mundo tem se voltado para o país e questionado a nossa forma de gerenciar esta crise.

Com falta de testes para a doença e problemas na transparência e fidelidade dos dados repassados, não se sabe ao certo nem o real número do impacto da doença, nem como ter uma previsibilidade mais assertiva para se planejar. O quadro fica ainda mais grave quando no último fim de semana (06/06) o site do ministério da saúde com os dados oficiais do governo em relação ao covid-19 sai do ar e o Brasil também sai do ranking mundial do acompanhamento dos países(posteriormente o site retornou ao ar mas com divergência nos números).

Mais uma vez o trabalho árduo da imprensa, especialmente falando da imprensa brasileira está sendo fundamental para não deixar os brasileiros que estão empregados ou não, pequenos empreendedores, empresas, profissionais da saúde e de outros setores variados totalmente no escuro. Com mais tempo disponível para os que conseguem ficar em casa e mesmo os demais que estão se colocando nas ruas por necessidade, as notícias tem tomado um papel central neste contexto e o interesse da população, mas no meio dessa “piscina de notícias” é preciso ter cuidado com o que consumir e de onde, as fake news não tiram férias e estão correndo pela internet.


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Conteúdo publicado via Publicaí

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